O modelo dimensional, ao contrário da opinião de alguns autores, não se trata de nenhuma forma especial de base de dados relacional e, muito menos, de um qualquer tipo de modelo de dados relacional. O modelo dimensional não é uma forma simplificada de um sistema transaccional nem se destina à recolha e entrada de dados pelos seus utilizadores. O modelo dimensional não tem várias formas como por vezes se julga; os modelos em floco de neve e em centopeia não são casos especializados do modelo dimensional.
O modelo dimensional é representado fisicamente pelo esquema em estrela onde os dados estão armazenados numa entidade central denominada tabela de factos, a qual está rodeada por tabelas de dimensão (e dai a denominação de modelo dimensional ou, como preferem outros autores, multidimensional, pela natureza múltipla dessas tabelas) que classificam e caracterizam as medidas, numéricas ou qualitativas, guardadas nas tabelas de factos.
A forma descritiva e hierarquizada como a informação está explicitada nas tabelas de dimensão não existe nas bases de dados relacionais, e é uma característica própria do modelo dimensional que lhe confere uma riqueza analítica única e uma grande facilidade de utilização, que liberta o utilizador da necessidade de recorrer a apoio profissional informático para poder analisar o negócio da sua organização.
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Carlos Pampulim Caldeira
Professor Auxiliar | Assistant Professor at Universidade de Évora
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