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De acordo com algumas opiniões a forma mais racional de construir um data warehouse é o de utilizar o modelo de dados relacional, ou seja, desenvolver o data warehouse como se fosse uma base de dados relacional. Ora isto é uma tremenda contradição dado que uma base de dados é um sistema eminentemente operacional sujeito a múltiplas regras de integridade e que se destina a armazenar factos de uma forma íntegra e não redundante.
O esquema de uma base de dados relacional de média-grande dimensão é sempre um desenho complexo repleto de ligações e codificações ilegíveis pelos utilizadores típicos da análise da informação.
O gestor – o típico analista de dados – prefere esquemas mais simples como é o caso do modelo dimensional onde consegue rever os processos de negócio da sua organização. O gestor gosta de ser autónomo e independente, gosta de ser capaz de utilizar o sistema analítico sem depender da disponibilidade de terceiros, gosta de puder analisar os dados de uma forma simples e eficaz. Tudo isto são características que um gestor obtém de um data warehouse dimensional e nunca de um data warehouse relacional.
Uma base de dados relacional não é um data warehouse.
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Carlos Pampulim Caldeira
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